Agência: Agência Patrícia Galvão
Período de operação: desde 2009
Website: agenciapatriciagalvao.org.br
Tipo: agência alternativa
Segmento/Setor: mulheres
Serviços: texto, áudio, vídeo, newsletter, relatórios
Escala: nacional
Redação central: São Paulo – SP
CNPJ: 05.408.004.0001/27
Razão social: Instituto Patrícia Galvão
Proprietários: Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos
Fundadores: Jacira Vieira de Melo
Fundada em 2009, a Agência Patrícia Galvão é uma agência de notícias feminista (alternativa) sediada em São Paulo e vinculada ao Instituto Patrícia Galvão. Com foco em questões relacionadas aos direitos de mulheres, a agência produz textos, áudios (podcast), vídeos, newsletters e relatórios. O principal produto são os dossiês produzidos desde 2016: o Dossiê Feminicídio, o Dossiê Violência contra as Mulheres e, mais recentemente, o Dossiê Violência Sexual (desde 2019).
Como explica a fundadora, a filósofa Jacira Melo, em entrevista a Luciano Maluly e Anna Flavia Feldmann (2019),
o nome do instituto, assim como da agência, é uma homenagem à jornalista, escritora, ativista política e cultural Patrícia Hedher Galvão, a Pagu (1910-1962), que acreditava que as mulheres deveriam ter um papel mais ativo na esfera pública.
(Maluly; Feldmann, 2019, p. 130)
Assim como outras ditas agências alternativas no Brasil e na América Latina, o cerne da operação jornalística está na publicação no website, ainda que a agência produza material pensado para ser reproduzido em veículos.
Um dos pontos mais interessantes da entrevista foi a explicação de Jacira Vieira de Melo sobre a atuação e o cotidiano da Agência Patrícia Galvão. Algumas novidades no projeto por ela idealizado e administrado são as pesquisas de opinião aliadas ao monitoramento que realizam da mídia sobre os principais assuntos de interesse da mulher.
(Maluly; Feldmann, 2019, p. 133-134)
As parcerias nacionais e internacionais que viabilizam também são significativas para entender e garantir a sustentabilidade da agência.
Apesar disso, a Agência Patrícia Galvão de fato oferece serviços específicos para jornalistas. Em particular, estão o “banco de fontes e de informações online” e a Plataforma Violência Contra as Mulheres em Dados, que jornalistas previamente cadastrados podem acessar para embasar pautas.
Como citar:
AGUIAR, Pedro. Agência Patrícia Galvão. História das Agências de Notícias Brasileiras e das Agências de Notícias Estrangeiras no Brasil [documento eletrônico]. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2025. Disponível em https://agenciasdenoticias.uff.br/2025/03/04/pagu/.
Referências bibliográficas:
MALULY, Luciano; FELDMANN, Anna Flavia. A mulher e o jornalismo no Instituto Patrícia Galvão: propostas de Jacira Vieira de Melo: . Pauta Geral – Estudos em Jornalismo, Ponta Grossa (PR), v. 6, n. 2, p. 123–139, 2019. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/14713. Acesso em: 4 mar. 2025.
